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Engenharia elétrica e inovações na pandemia

Artigo

A pandemia de Covid-19 exigiu uma readequação no consumo e na produção de energia de uma forma geral. Segundo dados do IBGE, na primeira semana de maio de 2020, cerca de 8,6 milhões de trabalhadores brasileiros passaram a trabalhar em regime de home office. Isso impactou diretamente nos setores elétrico e de telecomunicações, áreas que contam com a participação de engenheiros eletricistas e diversos outros profissionais, do início ao final dos processos.

A mudança representou um salto na reponsabilidade social da comunidade profissional, que está envolvida diretamente no suporte técnico à população, empresas e indústrias, além do desenvolvimento de equipamentos que salvam vidas.

O profissional da engenharia elétrica atua na geração, transmissão, distribuição e utilização da energia em seus diversos modais, sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico, seus serviços afins e correlatos. Trabalha também com a eletricidade aplicada e equipamentos eletroeletrônicos, eletrotécnica, conservação de energia e eficiência energética, fontes alternativas, comunicação, controle e automação, engenharia de sistemas e de produtos, métodos e processos da informação e da computação, sistemas operacionais, hardware e tecnologia de telecomunicações.

Os engenheiros eletricistas ainda estão presentes de projetos de usinas hidrelétricas até pesquisas de alta tecnologia, na área de microprocessadores utilizados em computação.

A chegada da tecnologia 5G também aumentou a demanda por profissionais do setor — Foto: Freepik
A chegada da tecnologia 5G também aumentou a demanda por profissionais do setor — Foto: Freepik

Os profissionais foram e continuam sendo desafiados a encontrar soluções para a nova realidade que transferiu o ambiente corporativo e escolar para o ambiente residencial, criando demandas anteriormente não visualizadas como emergenciais. A chegada da tecnologia 5G é uma das necessidades do setor. Além da alta velocidade de transmissão de dados, o 5G possibilita a criação de redes privadas, tornando-se não apenas uma tecnologia muito mais rápida, mas também mais segura.

As reuniões nas diversas plataformas de videoconferência, abrangendo inúmeras funcionalidades e oferecendo aos seus usuários recursos de telefonia, inteligência artificial e segurança cibernética para melhoria da colaboração em grupo, gravação e arquivamento de reuniões, até a realização de eventos ao vivo, mobilizam as pesquisas e concentram esforços de toda a cadeia técnica e produtiva. São serviços que tornam possível na pandemia o dia a dia da sociedade, nas escolas e universidades, nas empresas, indústrias e na esfera da saúde.

Em relação aos desafios e demandas dos profissionais da engenharia elétrica também podemos dar destaque ao uso das energias renováveis, que criam novas oportunidades e se apresentam como uma ótima alternativa no reaquecimento econômico. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), nas crises de 2015 e 2016, a fonte cresceu 104% e 125%, resultado que poderá ser espelhado neste momento. Barata e alinhada à sustentabilidade que o mundo precisa, a energia solar no Brasil pode ajudar na recuperação da economia, a exemplo do que aconteceu em anos anteriores.

Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/crea-sc/engenharia-para-a-vida/noticia/2021/06/16/engenharia-eletrica-e-inovacoes-na-pandemia-profissionais-da-area-buscam-solucoes-para-a-nova-realidade.ghtml

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Autor(a)

João Carneiro

João Carneiro é engenheiro elétrico, diretor da JFC Consultoria e idealizador do Software de Gestão GNR10

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